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Mãe denuncia racismo em livros didáticos utilizados em escola do Recife
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Livro didático utilizado em escola no Recife é denunciado por conteúdo racista (Foto: Reprodução/TV Globo)
Publicação traz personagens negros como figuras tristes e como faxineiro em exercícios pedagógicos. Segundo Aline Lopes, conteúdo reforça estereótipos e preconceito de cor.
Publicado no G1
A funcionária pública Aline Lopes pretende ir ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciar por racismo o conteúdo de um livro didático utilizado na educação de crianças de três anos. Os exercícios na publicação, da editora Formando Cidadãos, propõe que os estudantes circulem o lar em que as pessoas estão felizes, mostrando uma família negra triste e outra família feliz, de cor branca.
Segundo Aline, que é mãe de duas crianças negras, os exercícios reforçam os estereótipos e o preconceito de cor. Há dois meses, a tarefa de casa da página 16 pedia para que o estudante circulasse a imagem de pessoas felizes.
A figura de negros tristes e brancos felizes chamou a atenção da filha mais velha de Aline, de cinco anos. “Minha filha, quando viu a página, perguntou ‘por que a família negra é triste? Eu sou negra e não sou triste’. Isso, para uma criança, é muito sério”, disse Aline.
Em maio, outra atividade incomodou a funcionária pública. A criança precisa cobrir a linha pontilhada para ligar o profissional à área de trabalho. E a única figura negra está com uma vassoura e é representada por um servente.
“Meu filho, de três anos, já entende o que é para fazer nos exercícios e, ao abrir a tarefa, já começou a fazer rapidamente. Analisando o conteúdo, eu vi do que se tratava. O problema não é a função de ser servente, é que esse papel seja sempre creditado apenas aos negros”, aponta.
Segundo Aline, que não quis revelar o nome da escola em que os livros são utilizados, a instituição se mostrou receptiva às reclamações e afirmou que não compactua com o reforço dos preconceitos e que vai realizar um trabalho pedagógico com os estudantes sobre o assunto. “Eu tirei meus filhos de outra escola justamente porque a discussão não é tão abrangente. Nesta, a situação é melhor e eles se comprometeram a cobrar da editora dos livros medidas para resolver o caso”, explicou.
Em nota, a editora Formando Cidadãos, responsável pelo livro, disse que repudia qualquer tipo de intolerância e preconceito e ressaltou que todo o material é bem representativo quanto às etnias. A empresa informou, ainda, que o fato ocorrido nas páginas 16 e 32 do livro ‘Natureza e Sociedade – 3 anos’ é um tema importante e, por esse motivo, dedicaria esforços para resolver o caso e que, em 2018, na próxima edição, a situação estaria resolvida.
Escola no Brasil reproduz loucamente a desigualdade, declara pesquisador
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O pesquisador Ricardo Paes de Barros
Érica Fraga, na Folha de S.Paulo
As escolas no Brasil não oferecem aos alunos de baixa renda oportunidades de ascensão social. Ao contrário, elas reforçam as diferenças educacionais herdadas do ambiente familiar.
“A escola brasileira é loucamente reprodutora de desigualdade”, diz o pesquisador Ricardo Paes de Barros.
PB, como é conhecido, se tornou referência no estudo de temas como pobreza, desigualdade de renda, mercado de trabalho e educação.
Depois de quatro anos como subsecretário de Ações Estratégicas no governo de Dilma Rousseff, assumiu o posto de economista-chefe do Instituto Ayrton Senna (IAS) e passou a lecionar no Insper.
Desde então, tem se dedicado a buscar e testar evidências de que a introdução de habilidades socioemocionais nos currículos tem impacto educacional positivo.
Para ele, se a escola brasileira sair na frente com um ensino que estimule características como curiosidade, criatividade e persistência, talvez elimine uma década de atraso na educação:
“É importante que a escola estimule a curiosidade, a flexibilidade para buscar diferentes caminhos. Se a escola faz o contrário e destrói a autoconfiança do aluno, ela matou o aluno pobre.”
RAIO-X
RICARDO PAES DE BARROS, 62
Formação
Mestrado em estatística pelo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) e doutorado em economia pela Universidade de Chicago
Cargo atual
Economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper
Carreira
Pesquisador do Ipea por mais de 30 anos e subsecretário de Ações Estratégicas da Presidência da República (2011-2015)
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Folha – O que te atraiu na pesquisa sobre habilidades socioemocionais?
Ricardo Paes de Barros – Foi a Viviane [Senna, presidente do IAS] que mandou [risos]. Eu acredito nas preocupações dela.
O ensino dessas habilidades tem impacto positivo?
Cientificamente, a gente sabe que isso é a questão? Não. Mas tem um monte de evidência que aponta que talvez seja, sim. Os problemas humanos hoje são muito menos do tipo ter uma doença que não sabemos de onde vem, e muito mais o fato de que as pessoas não conseguem se entender.
Falta capacidade para resolver conflitos, ter compaixão e lidar com a diversidade. Numa economia que é mais globalizada, se você não tem essas características, vai gerar mais conflito e confusão do que não saber trigonometria ou geometria espacial.
Por que esse tema está em evidência? Há quem cite mudanças no mercado de trabalho.
Eu tenho dúvida. Acho que as pessoas estavam muito preocupadas com letramentos básicos, saber ler, escrever, fazer contas. Depois que você supera isso, o cara fala “bom, espera aí, será que educação é só isso?” É a mesma coisa que qualidade de vida. A gente começa perguntando se você passa fome, se sua casa tem luz, saneamento. Mas, quando você faz pesquisa sobre qualidade de vida na Suécia, tem que usar uma dimensão mais sofisticada.
Faz sentido focar nesse tipo de ensino Brasil, onde ainda não atingimos o domínio de letramentos básicos?
É uma boa questão. Não acho que você tenha uma demonstração definitiva disso. Mas o Brasil está tão atrasado que, se continuar andando na velocidade de todo mundo, nunca vai chegar lá.
Investir nisso pode te permitir andar mais rápido do que os outros. A noção de escola e o que a escola faz está mudando. A Coreia e a Finlândia estão desesperadas tentando descobrir para onde vão suas escolas. O Brasil tem que dar um salto para, em vez de seguir todo o caminho dos outros caras, dar um balão e encontrar o cara.
Nesses países, a preocupação é que, se você estimular a criatividade, o pensamento crítico, a curiosidade, pode dar um salto, porque o cara com essas características quase aprende sozinho.
Mas, para isso acontecer, ele tem que saber aprender, tem que ter meta, ser criativo, curioso. Se você criar uma geração de crianças que já tenham isso, pode ser então que você dê um salto.
Os estudos que vocês têm feito mostram que isso é possível?
A evidência não prova que isso é verdade, mas é consistente com que seja. Se você fala “deixa a Finlândia fazer isso” você pode estar naturalizando décadas de atraso.
A escola no Brasil contribui para reduzir a desigualdade?
A escola brasileira é loucamente reprodutora de desigualdade. O Brasil é um dos países onde o ambiente familiar mais influencia o resultado educacional. Não só temos pouca escolaridade, mas a escolaridade que temos é completamente dependente do ambiente familiar, o que é um absurdo.
Por isso, é importante que a escola estimule a curiosidade, estimule a ter flexibilidade para buscar diferentes caminhos. Se a escola faz o contrário e destrói a autoconfiança do aluno, ela matou o aluno pobre. Porque se ela afeta a autoconfiança do aluno rico, a mãe e o pai chegam lá e a reconstroem, eles falam “esquece esse professor, ele é maluco”. Agora, se o professor destrói a autoconfiança do aluno pobre, a mãe vai e destrói junto. Ela acredita que, se a escola disse que o aluno é burro, é porque ele é burro mesmo. Se a escola ensina para o aluno que o mundo é diverso e flexível e que ele precisa ter autoconfiança e persistir, ela elimina o impacto do ambiente familiar.
Colocar o ensino de habilidades socioemocionais na base [nacional comum curricular] é uma aposta de que isso poderá nos fazer ganhar uma década.
Como avançar da base para a prática em um país tão grande e diverso como o Brasil?
O fato de o país ser diverso não me assusta. Você precisa fazer com que o aluno seja curioso, criativo, tenha senso crítico. O básico é o mesmo para todo mundo. Mas estamos longe de especificar o básico. O que está escrito na base é muito amplo.
Como deveria ser?
A base australiana ou as bases das províncias do Canadá são muito mais específicas sobre o que significa cada coisa que você tem que ensinar e dão muito mais dicas ao professor sobre como ensinar. Os Estados e os professores em sala de aula vão ser obrigados a fazer isso aqui.
Qual é o impacto da crise atual para a educação?
Claro que é péssimo, tira um monte de dinheiro da educação porque a arrecadação cai, atrapalha a pobreza.
Mas mostra o quanto o socioemocional é importante, porque estamos falando de valores, ética. Você tem uma crise em que as pessoas perderam a noção do que é certo e errado, de ética, do que pode e não pode fazer. No Japão, metade das pessoas já teria se suicidado se tivesse se envolvido numa coisa dessa magnitude. Ou seja, a noção do certo ou errado é mais sólida.
O cara falsifica carne e perde mercado. Não tem nada de produtivo nisso, é um problema de um querendo levar vantagem no outro, escondendo, mentindo. Não estamos sabendo resolver certos conflitos, se fazer greve é bom ou ruim. Daqui a pouco, as pessoas vão começar a se questionar se pagam imposto ou não. Isso é um problema socioemocional, de valor, atitude, ética, de tomar decisões coletivas.
Brasil tem 3 escolas na lista das melhores instituições de negócios do mundo, segundo FT
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Campus Aloysio Faria da Fundação Dom Cabral, em Nova Lima (MG) (Foto: Divulgação)
Fundação Dom Cabral é a melhor posicionada, figurando como a 12º escola do mundo em cursos de educação executiva
Publicado na Época Negócios
Fundação Dom Cabral, Insper e FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) estão entre as melhores escolas de negócios do mundo, de acordo com ranking divulgado pelo jornal britânico Financial Times.
O ranking de educação executiva do Financial Times analisa escolas que oferecem cursos especializados em negócios no mundo inteiro. É dividido em dois quesitos: um mostra as 85 melhores instituições que oferecem programas customizados (analisa cursos preparados de acordo com a necessidade de empresas) e as 75 melhores em programas abertos (analisa cursos destinados ao desenvolvimento de executivos em geral). A partir dessa análise, é feito o ranking geral que traz as 50 melhores escolas de negócios do mundo.
Neste ano, a Fundação Dom Cabral é a escola brasileira que registrou a melhor posição nos dois rankings. Na lista de programas customizados, subiu doze posições e aparece na 16º posição. Já na lista de programas abertos caiu cinco posições, mas aparece em 15º lugar. No ranking geral, que combina as duas divisões, a Dom Cabral aparece na 12ª posição – subindo cinco posições em relação ao resultado obtido em 2016.
O Insper também aparece nos dois rankings, ficando em 54º lugar na lista de programas abertos e em 51º no de programas customizados. No geral, está em 47º lugar. Já a Fundação Getulio Vargas – EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) aparece em 49° lugar na lista de programas customizados – bem acima do 58º lugar conquistado em 2016.
Neste ano, duas escolas brasileiras que figuraram no ranking de programas abertos em 2016 não aparecem mais: a Saint Paul Escola de Negócios e a FIA (Fundação Instituto de Administração).
A espanhola IESE Business School obteve o melhor desempenho e, mais uma vez, foi escolhida a melhor escola de negócios do mundo. Mas a disputa com a suíça IMD não foi fácil. Pela primeira vez na história do ranking do Financial Times, duas escolas dominam os dois primeiros lugares de ambos os rankings. No de programas customizados, a IESE alcançou a 1ª posição, seguida pelo IMD, que ficou em 2º lugar. Já no de programas abertos, o IMD ocupa a 1ª posição, seguida pela IESE.
Este é o 19º ano em que o Financial Times elabora sua lista, que não inclui cursos de MBA tradicionais (o jornal faz um estudo separado), e tem entre seus critérios de avaliação a satisfação de quem estuda, das empresas, custo benefício, qualidade da preparação do curso e a projeção internacional da instituição.
Abaixo, confira as 20 melhores escolas do mundo, considerando o ranking geral (que combina o programas customizados com programas abertos).
Beyoncé anuncia programa de bolsas de estudo para mulheres nos EUA
0Cantora vai dar quatro bolsas para ‘encorajar e apoiar jovens mulheres que não têm medo de pensar fora da caixa e são corajosas, criativas, conscientes e confiantes’.
Publicado no G1
A cantora Beyoncé anunciou, nesta semana, um programa de bolsas de estudo para mulheres universitárias nos Estados Unidos. Segundo o anúncio oficial, o programa foi batizado de “Formation Scholars”, fazendo referência ao single lançado pela cantora em fevereiro de 2016. A nota afirma que o lançamento do programa educacional foi feito agora para comemorar o primeiro aniversário do lançamento do álbumo Lemonade, que saiu no fim de abril.

Beyoncé, uma das cantoras mais bem sucedidas dos Estados Unidos, anunciou que vai financiar bolsas de estudos para mulheres universitárias (Foto: Reprodução/Twitter)
“Para acrescentar à celebração do aniversário de um ano de Lemonade, Beyoncé Knowles-Cartes anuncia o lançamento do prêmio Formation Scholars para o ano acadêmico de 2017-2018, para encorajar e apoiar jovens mulheres que não têm medo de pensar fora da caixa e são corajosas, criativas, conscientes e confiantes”, diz o comunicado.
O programa vai contemplar quatro universitárias que são ingressantes na graduação ou já estão cursando a graduação ou um curso de pós-graduação. Quatro universidades participam do Formation Scholars, e cada uma terá uma ‘bolsista Formation’: a Faculdade de Musica de Berklee, em Boston, a Universidade Howard, uma universidade fundada em 1867 e que se considera “não-sectária e historicamente negra”, em Washington, a Escola de Design Parsons, em Nova York, e a Faculdade Spelman, uma instituição só para estudantes mulheres e voltada à formação para as artes, que fica em Atlanta.
De acordo com a nota, cada universidade vai coordenar a divulgação dos prazos do processo seletivo. O requisito para as candidatas é que elas estejam estudando nas áreas de artes criativas, música, literatura ou estudos afroamericanos.
Como livros de literatura podem ajudar os alunos em Matemática
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Acredite: existem obras literárias que mesclam narrativa e poesia com problemas matemáticos (Foto: Mariana Pekin)
Mara Mansani, na Nova Escola
Na escola em que trabalho em Sorocaba (SP), a EE Prof. Laila Galep Sacker, a Matemática ocupa um lugar de destaque. Fazemos até um “Dia Especial da Matemática na Escola”, em que todos os professores fazem com os alunos atividades que exploram os conteúdos matemáticos de forma não convencional. Ele acontece, geralmente, às sextas-feiras, pelo menos duas vezes por mês, e inclui brincadeiras, jogos e experimentos.
Essa estratégia surgiu da necessidade de nossos alunos avançarem mais em Matemática, pois as avaliações internas e externas mostravam que eles tinham dificuldades – ou seja, era necessário repensar a nossa prática. Então, essa foi uma das ações que implantamos para superar esse obstáculo, e já sentimos uma melhora nos resultados.
Analisando o desempenho das turmas, notei que uma das dificuldades apresentadas pelos alunos é a resolução de problemas. Como trabalhar mais essa capacidade, de forma diferente?
Uma das descobertas mais interessantes que fiz, pesquisando materiais, é que existem obras de literatura que apresentam a Matemática por meio de histórias ou poemas, de forma divertida e contextualizada.
Parece estranho, mas é isso: hoje, quero deixar a vocês duas sugestões de obras de literatura para trabalhar Matemática, além de atividades que você pode fazer com elas. Vamos lá:
Poemas Problemas, de Renata Bueno: o livro traz 17 problemas em historinhas rimadas, com imagem super coloridas, em uma linguagem que as crianças entendem e com a qual se identificam. Os problemas envolvem conteúdos como combinatória, sequência, figuras geométricas, entre outros – além, é claro, das quatro operações fundamentais. É um verdadeiro convite ao desafio e ao desenvolvimento das estratégias pessoais para resolução dos problemas. Esse livro é mais indicado aos alunos de 1º e 2º ano, na alfabetização.
Os problemas da família Gorgonzola, da [maravilhosa] Eva Furnari: a obra é mais indicada para 3º e 4º ano e apresenta 15 problemas que contam histórias de uma família muita estranha e divertida. As crianças adoram esse livro! As ilustrações são muito divertidas e os problemas propõem desafios que envolvem as quatro operações fundamentais, sistema monetário, comparações, entre outros conteúdos e habilidades que exigem muita atenção dos alunos, pois é preciso, em primeiro lugar, retirar da narrativa as informações que realmente importam, proporcionando um bom exercício de interpretação de texto para resolução dos problemas. Aliás, muitas vezes, a dificuldade na resolução dos problemas vem mais da incapacidade de interpretar o texto corretamente do que da falta de domínio dos conceitos matemáticos.
Venho utilizando esses livros nesses “Dias Especiais da Matemática”, seguindo os seguintes passos:
*Apresentação do livro para os alunos: começo sempre explorando o livro de maneira geral, falando sobre o autor, a proposta dele e outras informações que sejam relevantes.
*Divisão dos alunos em grupos: procuro agrupar as crianças por níveis próximos de desenvolvimento na disciplina. Assim elas podem construir juntas o caminho para resolver os problemas. Em seguida, distribuo cópias de um mesmo problema para todos os grupos.
*Intervenções: enquanto os alunos leem, vou passando pelos grupos para ajudá-los quando há mais dificuldade, fazendo questionamentos que os levem a resolver os problemas.
*Resolução: em seguida, começa a resolução propriamente dita, primeiro em grupos, depois em duplas e, por fim, individualmente.
*Compartilhamento das estratégias: por fim, as crianças apresentam aos colegas como resolveram o problema. Procuro valorizar as estratégias pessoais, mas sem deixar de mostrar também a estratégia mais convencional. Isso contribui para o desenvolvimento da aprendizagem porque amplia as possibilidades de resolução.
Essa proposta vem trazendo bons resultados, mas ainda há muito a percorrer. Então, estudar e pesquisar novas possibilidades é atividade permanente em nossos planejamentos.
Para terminar, quero deixar mais duas sugestões para turmas mais velhas, que não misturam Matemática e literatura, mas também proporcionam estratégias mais inventivas.
A primeira é o livro Ler e Escrever – Jornada de Matemática, uma publicação da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, para alunos do 5º ano, que você pode baixar de graça aqui. Ele propicia situações que exigem raciocínio lógico e interação com os pares em atividades realizadas dentro e fora da sala. O livro é composto por dois módulos: (1) Cálculo e (2) Resolução de Problemas. Tudo muito bem explicado em objetivos, planejamento e encaminhamento.
Para os alunos maiores, dos anos finais do Ensino Fundamental, deixo como sugestão a obra Matemática Divertida e Curiosa, do célebre professor Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido pelo pseudônimo de Malba Tahan. Esse livro é muito bacana, um clássico que apresenta os desafios matemáticos por meio de histórias e curiosidades.
E vocês, queridos professores, quais estratégias matemáticas andam utilizando? Conhece outros livros que explorem a Matemática e a literatura? Compartilhem conosco aqui nos comentários!