PRAÇAS DA CIDADE

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Maneiras criativas de expor os seus livros sem ser na estante

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Você pode incorporá-los à decoração e conseguir um resultado bem mais legal!

Marcela Bonafé, na Capricho

Para um bom amante de livros, guardá-los dentro de armários ou malas está fora de cogitação. Afinal, o legal é expor essas belezinhas e torná-las parte da decoração. Mas será que precisa, mesmo, ser em uma estante sem graça? A resposta é não. Existem diversas formas bem criativas de você posicionar os livros no seu quarto que talvez nunca tenha passado pela sua cabeça. Vem ver algumas inspirações!

E se ao invés de ter um criado mudo, você empilhasse os seus livros ao lado da cama? Na imagem à esquerda, isso foi feito de forma mais informal, com livros de diversas cores e tamanhos, todos misturados. Já na outra, a pessoa resolveu encapar todos eles com papel pardo e deixá-los milimetricamente alinhados! O melhor é que dá até para colocar um enfeite em cima deles, como uma luminária ou uma flor.

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Outra ideia legal é dispor os livros em cima de uma cadeira que combine com seu quarto. A sugestão, aqui, é deixá-la ao lado da cama, então vale selecionar os livros que você estiver lendo no momento para isso, assim eles ficam mais pertinho.

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Existem capas tão bonitas que merecem ser enaltecidas, não é mesmo? Então separe esses livros e coloque em cima de algum móvel junto de outros itens de decoração que combinem. Fica incrível!

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Esta opção é bem diferentona, mas pode ficar superlegal. Que tal guardar alguns livros dentro de um vidro, no melhor estilo “rosa da Bela e a Fera”? Se quiser destacar o seu preferido, também dá para colocar só ele lá, aberto na parte que você mais ama. Fofo, vai?!

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Na mesma linha do item anterior, a ideia aqui é guardar os livros dentro de gaiolas. Vale até colocar algum enfeitinho junto, como um passarinho ou um chapéu.

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A pessoa que pensou nisto se superou: um cabideiro de parede onde você pendura os livros por fios. Incrível, né?

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Se você não fizer tanta questão assim de deixar os livros bem expostos no quarto, aqui vão duas formas de guardá-los com carinho em um lugar diferente que, quando aberto, fica bem legal. Já pensou na geladeira? Pois é. Uma vintage, então, fica mais legal ainda. Caso ache exagerado, vale apostar numa caixa ou num baú.

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A última sugestão é fazer parecer que seus livros estão grudadinhos à parede. Você precisa apenas pregar um suporte de metal nela e, então, colocar um livro preso a ele. Depois é só apoiar outros em cima e pronto!

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Imagens: Pinterest/Reprodução

Saiba como transformar o hábito de leitura das crianças em uma atividade divertida

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Publicado no Cenário MT

Apesar de ser consenso que o hábito de ler é fundamental para o desenvolvimento das crianças, é notória a dificuldade que os pais e educadores têm de incutir essa atividade no dia a dia. O desinteresse pode estar ligado a inúmeros fatores, como o fato de a criança enxergar os livros como uma atividade pedagógica enfadonha e chata, que ela tem que fazer por obrigação.

Para reverter esse problema, é importante mostrar para elas que a atividade de leitura pode ser muito prazerosa e divertida. O hábito é essencial para o desenvolvimento infantil, a retenção de vocabulário, o estímulo ao pensamento analítico e criativo, além de trazer outros benefícios.


Participação dos pais é fundamental

Os pais possuem um importante papel nessa tarefa. De acordo com a quarta edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro, há uma grande associação entre os leitores (classificados pela pesquisa como aqueles que leram um livro inteiro ou em parte nos últimos três meses) com o hábito de leitura dos pais.

Segundo a pesquisa, a percepção de que o pai ou a mãe costumavam ler é maior no grupo de leitores do que no grupo de não leitores. Portanto, a dica é que os pais sejam os exemplos, mostrando que eles leem com frequência.

Leitura pode ser atividade familiar

O estímulo passa, também, a transformar esse momento em uma atividade familiar. O objetivo, nesse caso, é incentivar as crianças a procurarem livros sobre assuntos pelos quais elas se interessam. Nada de obrigar seu filho a ler sobre temas com os quais ele não se identifica. Isso só vai reforçar o estereótipo de que livros são chatos e desinteressantes.

Nesse momento, converse com a criança sobre a história que ela está lendo, pergunte sobre o que mais gostou, faça questionamentos sobre a narrativa e estimule-a a raciocinar acerca do enredo. Para tornar a atividade ainda mais divertida, você também pode ler histórias fazendo uso de entonações diferentes e dramatizações.

É importante que você também mostre a obra que escolheu para ler. Não para a criança ler, e sim para ela saber que existem diversos tipos de literatura e assuntos que podem ser abordados em uma obra. O espaço deve estimular a criatividade, a liberdade e a descoberta.

Apresente o mundo dos livros

A teoria é importante, mas a prática e as atitudes são mais ainda. Presenteie os pequenos com livros de vez em quando, leve-os para bibliotecas e lugares que estimulam essa prática. Há diversos projetos que incentivam a literatura infantil, como é o caso de clubes de livros como o leiturinha.com.br, que manda por correspondência obras que passaram antes por uma curadoria de pedagogos e psicólogos.

AGATHA CHRISTIE | A rainha do mistério… será que é mesmo?

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Jorge Obelix, no NerdTrip

Comecei a ler os livros policiais de Agatha Christie muito novo, com cerca de 9 ou 10 anos de idade. Uma professora ordenou à classe a leitura de “O caso dos dez negrinhos” e gostei tanto que não parei mais de ler os livros da autora. Comprei quase que toda a coleção lançada pela editora Nova Fronteira na época, e li tudo.

Agatha Christie nasceu em 1890, e escreveu mais de 80 livros ao longo do século XX. O “Guiness Book” a lista como a romancista mais bem sucedida da história da literatura popular mundial tendo vendido 4 bilhões, sim, bilhões de cópias até hoje, em mais de 100 idiomas. Inclusive, o tal do “O caso dos dez negrinhos” que me fez conhecê-la, teve sozinho mais de 100 milhões de cópias vendidas.

Britânica nascida no condado de Devon, Christie foi tão importante para a literatura inglesa, que acabou por ser condecorada em 1971 pela rainha Elizabeth II com o título de “Dame” do Império Britânico, o que equivale à versão feminina do “Sir”. Morreria 5 anos depois aos 85 anos de idade.

Diante de tais números e fatos, meu amigo leitor pode estar questionando o porque do título onde questiono sua posição de “rainha do mistério”. Eu explico.

Aos 11 ou 12 de idade, eu quebrava a cabeça para decifrar as pistas e tentar adivinhar os culpados, mas o caso é que nunca chegava nem perto. Gostava muito do detetive belga Hercule Poirot e nem tanto de Miss Marple. Mas os enredos dos livros sempre apresentavam reviravoltas incríveis, e aqueles de quem eu suspeitava nunca eram os culpados, sempre aqueles de quem eu menos desconfiava. Era frustrante e divertido ao mesmo tempo. Mas eu nunca desistia de ficar tentando solucionar o enigma sem sucesso.

Recentemente, agora com mais de 40 anos de idade, vislumbrei minha coleção ainda na estante e senti vontade de voltar a ela. E comecei a reler os livros…

O fato é que agora, com alguns livros já finalizados, percebi que estou acertando!!! Sim, estou decifrando as pistas deixadas pela autora e estou invariavelmente acertando os culpados!!! Estou me sentindo o máximo!!! Mas aí me veio à questão na cabeça. Eu fiquei mais inteligente e esperto? Ou a autora realmente nunca foi tão boa em construir seus mistérios quanto eu imaginava? Ou será um pouco dos dois?

Obviamente que para meu ego, a resposta “sim” para a primeira questão seria a melhor. E, diante dos números e da aclamação mundial da autora que até hoje é tida como a maior das maiores dentro do gênero, a resposta para o segundo questionamento só pode ser um sonoro “não”. E sendo essa a resposta, por lógica de exclusão a resposta para o terceiro questionamento também deve ser “não”

O leitor dessa matéria deve agora estar pensando que o autor da mesma (ou seja eu) é um convencido, cara de pau que só a escreveu para se auto promover como um cara de inteligência acima do normal, correto? Seria, se não houvesse uma explicação mais lógica.

Não amigo leitor, eu não sou um gênio que consegue desvendar todos os mistérios propostos por Agatha Christie. A verdade, é que por ter lido todos esses livros há mais ou menos 30 anos, guardei em meu subconsciente a solução de todos aqueles crimes imaginados pela verdadeira suprema inteligência nesse caso, ou seja, a própria escritora e rainha do mistério, Agatha Christie. Posso não lembrar os enredos ou nomes de personagens das tramas. E quando volto a ler, aparentemente tudo aquilo é uma novidade. Mas não é. Foram livros tão marcantes em minha vida, que com certeza os nomes dos culpados estão guardados em algum lugar obscuro de meu cérebro, que é iluminado quando retorno a eles.

Tenho 99% de certeza de que essa teoria do subconsciente se aplica aqui. Portanto, Agatha Christie é sim a “Rainha do Mistério” e eu recomendo seus livros para qualquer um que aprecie o gênero. E também para aqueles que não apreciam, pois passarão a apreciar após lê-la.

Obs: Preciso pegar um livro de Agatha Christie que eu nunca tenha lido para saber se ainda assim consigo desvendar o culpado. Acho difícil, porém se eu conseguir…

Com o tempo que você gasta nas redes sociais, poderia ler 200 livros por ano

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Não é segredo nem coincidência que pessoas de sucesso sejam leitoras vorazes; saiba como um jovem criou um processo para facilitar o desafio

Publicado no Na Prática

Há três anos, Charles Chu caiu na armadilha de uma má decisão de carreira e se viu desiludido com o cotidiano daquilo que considerava o trabalho ideal. “Algo não estava certo. Eu havia seguido a prescrição: tinha boas notas, liderança, recomendações, faculdade, emprego dos sonhos. Mas as coisas estavam muito ruins.”

Foi quando encontrou uma frase do famoso investidor Warren Buffett. Questionado sobre o segredo do sucesso, Buffett apontou para uma pilha de livros e disse: “Leia 500 páginas por dia. É assim que o conhecimento funciona. Ele se acumula, como juros compostos. Todos vocês podem fazer isso, mas garanto que não são muitos que farão”.

Perdido e sem inspiração, Chu decidiu fazer parte da minoria e leu 400 livros ao longo de dois anos, uma empreitada que se tornou uma das decisões mais importantes de sua vida.

“Os livros me deram coragem para viajar, a convicção para me demitir, me deram modelos e heróis e significado em um mundo em que eu não tinha nenhum”, escreveu ele em seu site, Better Humans.

Como Buffett tinha antecipado, não é preciso ter talento extraordinário para ler em grandes quantidades. Metas e planejamento, por outro lado, podem sim ajudar. Assim, Chu criou quatro passos que qualquer um pode seguir para angariar mais conhecimentos por meio da leitura:

1. Não desista antes de começar

Antes de se desesperar e criar desculpas, Chu sugere uma avaliação direta da realidade: é realmente impossível ler 200 livros ao longo de 365 dias num ano? Não. “É como Buffett diz: qualquer um pode fazê-lo, mas a maioria das pessoas não vai fazer.”

2. Faça uma conta simples

Estatisticamente, explica Chu, americanos leem entre 200 e 400 palavras por minutos. Um livro de não ficção tem, em média, 50 mil palavras. Multiplique isso por duzentos e elas serão 10 milhões de palavras.

Em seguida, ele divide 10 milhões por 400, sua capacidade de leitura por minuto, e pronto: serão necessários 25 mil minutos, ou 417 horas. Mas como é possível ler por 417 horas?

3. Encontre tempo para leitura

Parece muito, é verdade, mas uma nova perspectiva pode ajudar. Novamente, Chu usa como exemplo o americano médio, que passa 608 horas envolvido com mídias sociais e 1642 horas vendo televisão anualmente.

“São 2250 horas por ano gastas com lixo”, enfatiza. “Se fossem gastas lendo, você poderia ler mais de mil livros por ano!”. O vício nesse tipo de entretenimento deixa essa transferência difícil, é verdade, mas não impossível. É hora de investir na execução.

4. Execute

Aqui, Chu é realista: todo mundo sabe que é mais produtivo ler um livro que ficar no feed do Instagram ou dando likes em uma página de Facebook. O problema é fazer isso de fato.

Para tanto, ele criou algumas táticas individuais, mas que podem ser utilizadas por outras pessoas ou mesmo adaptadas de acordo com os hábitos de cada um. A ideia principal aqui é criar um ambiente que inspire a leitura e deixe essa transição tão fácil quanto for possível. Confira a estratégia de Chu:

I. Use design de ambientes

“A mídia é pensada para ser viciante”, escreve. “E as mudanças com melhores custos benefícios são ambientais.” Para ler mais, remova as distrações do ambiente e deixe seus livros facilmente acessíveis, tanto em forma física quanto em aplicativos em celulares e tablets. (Experimente o Kindle, da Amazon. Para quem não quer investir no aparelho, é possível baixar o aplicativo em qualquer smartphone: é de graça e há muitos livros igualmente gratuitos na internet.)

II. Construa hábitos

“A força de vontade falha quando você mais precisa dela, então, ao invés de depender dela, construa uma fortaleza de hábitos – isso que o deixará resiliente em tempos difíceis”, recomenda Chu.

Os livros sobre esse assunto são vários, como o bestseller O Poder do Hábito, de Charles Duhigg, e o favorito de Chu, Superhuman by Habit, escrito por Tynan.

III. Use mais de um meio

Se quiser ler muito, aproveite as múltiplas opções que existem hoje em dia e não fique restrito a um jeito específico de ler, como antes de dormir ou durante o almoço.

Qualquer livro vale – de papel, audiobook, em celulares ou tablets – e em qualquer lugar que você possa. “Torne sua leitura oportunista. Quando tiver uma chance, aproveite. Se não tiver uma chance, encontre uma.”

Quantos mais livros em casa, melhor a capacidade de leitura da criança

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(Foto: Shutterstock)

(Foto: Shutterstock)

 

Pediatric Academic Societis Meeting comprova o que já sabíamos: ler para o seu bebê ajuda no desenvolvimento dele

Vitória Batistati, na Revista Crescer

No início deste mês, o jornal Pediatric Academic Societies Meeting publicou um novo estudo que mostra que a proximidade das crianças com os livros ainda na primeira infância pode aumentar as habilidades delas com o vocabulário e a leitura nos anos seguintes.

A descoberta dos pediatras foi reveladora: eles perceberam que aquilo que os bebês escutam nas leituras permanece com eles e exerce influência no aprendizado quatro anos depois, quando chega a hora de ingressar no ensino primário. Para chegar a esse resultado, os especialistas analisaram, durante quase 4 anos, a compreensão da linguagem e as habilidades de leitura em mais de 250 mães e seus filhos de 6 meses até eles completarem 4 anos e meio.

A conclusão a qual os pediatras chegaram foi é que, quantos mais livros a família tiver em casa, mais desenvolvida será a linguagem da criança no futuro. Como explica uma das cientistas responsáveis pelo estudo, famílias que possuem 100 livros em casa têm filhos com capacidade de leitura de 1 ano e meio à frente de outras crianças de mesma idade. Conforme o número de livros aumenta, mais avançada é a habilidade do pequeno. “Mas não é só sobre ter 100 ou 500 livros em casa. O que eles querem dizer é que, quando existe uma imersão literária no lar, a criança tem maiores chances de ter contato com a leitura e isso exerce influência no desenvolvimento da linguagem dela. Os 100 livros são, na verdade, 100 oportunidades de a criança ter alguém interpretando uma história para ela”, analisa a psicopedagoga Irene Maluf, membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Além da quantidade de livros disponíveis, os autores da pesquisa americana também apontaram dois outros fatores importantes para iniciar a criança nesse mundo: a quantidade de dias por semana que a mãe lia para a criança e a qualidade dessa leitura (o que, para efeitos do estudo, equivalia a conversas sobre a história do livro e comentários sobre as emoções dos personagens do livro).

“Essa pesquisa traz dados bem razoáveis, parecidos com o que a gente vê na realidade”, complementa Irene. Ainda assim, segundo ela, o ideal é começar a ler para a criança quando ela ainda está no útero: “É interessante porque, durante essa leitura, a mãe privilegia a atenção a ele e já cria um contato, um laço. Ele pode não entender ainda, mas vai escutar. É um momento de relacionamento afetivo que tem influência nos anos seguintes”.

3 dicas para ler para o seu filho

– Ao contar uma história de forma oral, consequentemente fazemos entonações e tons de voz diferentes para demonstrar emoções. Ainda que a criança não entenda do que se trata, ela recebe uma estimulação auditiva durante a situação;

– Conforme o bebê cresce e durante a fase “toddler” (de 1 a 3 anos), livros com figuras, cores e objetos são importantes no desenvolvimento da linguagem;

– Pais que leem em casa já dão o exemplo, mas é necessário conscientizar a criança sobre a importância de ler: comente sobre a leitura com seu filho, explicando que você lê para aprender coisas novas, para se divertir, para conhecer uma nova língua, etc.

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